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Relato Nerd | Bright


Foi apresentado para quem estava no auditório Cinemark, durante o painel da Netflix, na CCXP17 no dia 10 de dezembro, a pré-estréia do filme Bright, dirigido por David Ayer, escrito por Max Landis e estrelado por Will Smith e Joel Edgerton.

Will Smith, acompanhado de Joel Edgerton, que vive Nick Jakoby veio ao Brasil, juntamente com o diretor David Ayer, com quem trabalhou em Esquadrão suicida, para divulgar a produção de Bright, e exalou simpatia no último dia da CCXP.

Após o filme ser exibido para três mil pessoas no auditório Cinemark, o lugar estremeceu com o forte impacto e uma salva de palmas pela presença de Will Smith, que cantou um trecho de ‘Prince of bel air’ trilha de Um maluco no pedaço, fez rap, apareceu com a bandeira do Brasil e foi um verdadeiro artista no evento, anteriormente andando pela multidão disfarçado de Orc e surpreendendo os fãs.

Will, Edgerton e Ayer, muito animados, explicaram que a produção é uma mistura de diversos gêneros, passeando pela fantasia, comédia e muita ação.

Um filme policial com elementos de fantasia criado por Max Landis., que soube misturar o conto de fadas com a realidade sem perder a essência e os princípios básicos da humanidade.

“Em um mundo futurista, seres humanos convivem em harmônia com seres fantásticos, como fadas e ogros. Mesmo nesse cenário infrações da lei acontecem e um policial humano (Will Smith) especializado em crimes mágicos é obrigado a trabalhar junto com um orc (Joel Edgerton) para evitar que uma poderosa arma caia nas mãos erradas.”

O filme se baseia em um mundo onde desde a sua criação, criaturas míticas coexistem em uma mesma sociedade. Orcs, Fadas, Elfos e Centauros, andam pelas ruas enfrentando sua própria rotina. Porém, esse convívio é marcado por muitas diferenças. Os elfos estão no topo da sociedade, sendo os mais ricos e poderosos. Os humanos seriam a classe média nessa cadeia, enquanto as fadas e os orcs são considerados um problema para a sociedade depois de 2 mil anos de uma guerra. Um mundo repleto de preconceito deixado por vidas passadas, criaturas misteriosas em ascensão, um artefato poderoso capaz de conceder desejos a quem a possui.

Venero a perspicácia dos criadores em produzir um filme dessa alçada que consiga fazer com que os personagens aproximem-se de nós ao mesmo tempo em que debate diversidade da forma que Bright fez. Sentimentos de pavor, ódio, revolta, confiança, são transmitidos no filme a todo momento, é enaltecedor, é como se víssemos uma mistura de ‘‘o senhor dos anéis’’ e ‘‘Dias de treinamento’’ em um só filme como disse Will, exceto que dessa vez, o astro pôde nos privilegiar com uma fantástica atuação, em um oceano que não está acostumado a velejar.

O longa tem um ar constante de suspense e ansiedade, uma corrida que tem como destino a decisão entre a vida e a morte. Para proteger uma arma capaz de destruir toda a humanidade, e fugir de sua antiga possuidora, Leilah (Noomi), uma elfa escura que deseja trazer o Senhor das Trevas de volta a vida e levar o mundo ao caos. Juntos, Daryl, um policial pai de família, Nick Jakoby, o primeiro orc policial do mundo e Tikka (Lucy Fry), uma jovem elfa, tentam escapar de Leilah e enfrentam diversos adversários, que faz com que mais e mais inimigos surjam para roubar a varinha que pode suprir todas as suas ambições.

Apesar do tema de fantasia e ação, o filme retrata muito a questão da diversidade social e do racismo. Nick acaba sofrendo repressão do clã dos orcs, ao mesmo tempo que é mal visto pelos humanos, e a forma que o filme transmitiu a compaixão e lealdade de Daryl, após o mesmo deixar suas diferenças e perder o preconceito, gerando um ‘bromance’ entre os dois e logo após usar essa mesma lealdade para salvar seus amigos, assim descobrindo ser um Bright, foi brilhante, pudemos ver um herói em assunção, nada extravagante como o Superman, mas com a mesma fidelidade a seus ideais.

Não há muito o que sobrepor contra o filme, a falta de exploração de alguns personagens, como Kandomere (Édgar Ramírez), um elfo que trabalha para o conselho mágico do FBI, ou o excesso de atenção dado a personagens que inicialmente não eram necessários, são problemas não tão significantes a ponto de subjugar toda a obra. E assim como Will Smith, Acredito e espero que o filme possa ter uma seqüência para podermos entender um pouco mais dessa história e podermos juntar algumas pontas soltas.

Bright já está disponível no catálogo da Netflix.

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